Pastor Lucas André Albrecht
“Algum tempo atrás, dois homens assaltaram um banco no Texas. Um vestia uma máscara e o outro, não. Mais tarde foram pegos e levados a julgamento. Diante do juiz, aquele que não havia usado máscara argumentou: “Meritíssimo, eu sei que roubar um banco é errado, mas, veja bem, ao menos eu não fui hipócrita como o meu parceiro. Eu não me escondi. Fui aberto e honesto. Isto deveria valer alguma coisa.”
Os dois foram condenados à mesma pena.”
Esta é uma tentação cotidiana. Pensarmos que, desde que não sejamos hipócritas e falemos abertamente de nossos defeitos, não há problema andarmos em coisas erradas. “Eu parto pra briga mesmo, que é que tem?” “Eu sonego mesmo, que é que tem?“ “Eu levei vantagem mesmo, que é que tem?” “Eu uso drogas mesmo, que é que tem?”
“Eu errei mesmo. Que é que tem?”
E várias outras variações.
Como se hipocrisia fosse na verdade, o pior (e talvez único) erro que alguém pode cometer.
Erro é erro. Escondido ou admitido.
Ser sincero não é ‘errar de cara limpa’, mas sim confessar a sujeira que se acumula em nossos corações e, em arrependimento e fé, receber o perdão de Jesus Cristo. Seja hipocrisia, mentira, calúnia, omissão,... Para toda a nossa imperfeição, Ele mostra seu rosto favorável de perdão, alegria e recomeço. Sempre. Com Ele, podemos ser sinceros e honestos no verdadeiro sentido da Palavra.
Isso, sim, é o que vale muita coisa.
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