28/02/2013

Vencer a escuridão


Romanos 12.1: Não deixem que o mal vença vocês, mas vençam o mal com o bem.

26/02/2013

Toda a história em poucos minutos

G.O.S.P.E.L = Evangelho, em inglês. "Boa notícia"!!


Desculpa


A palavra “Desculpa” tem sofrido uma variação interessante em seu uso e sentido em determinadas ocasiões.

Por exemplo, ao emitir uma opinião. Alguém diz “olha, me desculpe, mas eu vou dizer o que penso”. Só que, em princípio, não existe erro em emitir opinião pessoal e ser sincero. Por isso, se vamos falar com propriedade e conteúdo, não deveria haver motivo para pedirmos desculpa.

Por outro lado, quando um erro efetivamente acontece a palavra ganha acompanhantes, especialmente o “talvez”, o “se” e o “mas”. Por exemplo: “Tudo bem, talvez eu tenha errado, me desculpa, mas…” “Se eu errei, me desculpa, mas…”. Só que, em muitas destas situações, percebe-se ausência de arrependimento verdadeiro e, em seu lugar, uma justificativa ou tentativa de minimizar o erro cometido.

O Rei Davi, no Salmo 51, foi direto ao ponto. E colocou a desculpa no lugar apropriado: o momento em que reconhecemos um erro e queremos pedir perdão. Ele tinha caído em grave pecado contra Deus e foi repreendido pelo profeta Natã. Então, arrependido, escreveu este Salmo de reconhecimento de seu pecado e de pedido sincero de desculpas diante de Deus.

O salmista nos auxilia a não termos medo de nos desculpar. Além disso, seu pedido também pode ser o nosso: cria em mim um novo coração. É para isso que a Lei de Deus nos conduz ao pedirmos desculpa: o anúncio evangélico do perdão e o novo coração que só Jesus Cristo pode dar.

Desta forma, podemos também desculpar e pedir desculpas ao nosso semelhante em nossa vida diária, sem medo de utilizar as palavras em seu sentido apropriado: arrependimento, desculpa. Fé. Perdão. Amor. Vida!

Pastor Lucas André Albrecht



21/02/2013

Bom perfume

Neste início de ano letivo, a Educação Infantil e Ensino Fundamental I trabalham o projeto “Aromas da Vida”. Os cheiros são relacionados com os sentimentos e sensações que eles nos transferem. Os alunos recebem um sache dando boas vindas com “cheirinho de volta às aulas” e cada turma irá ganhar um aromatizador de ambiente com o mesmo lema (“cheirinho de volta às aulas”) e um copo de decantação com saches coloridos. 
As professoras tem a oportunidade de abordar o tema nas sua disciplinas, podendo trabalhar a parte da elaboração de fragrâncias nas aulas de ciências, de onde vem os aromas em história, cultura de alguns povos em relação aos perfumes, etc. A principal meta é de uma forma bem simples enfatizar que Deus criou a todos como frascos, que dentro destes, podem ter os mais variados perfumes e cabe a cada um de nós exalar o amor que Ele nos dá.




15/02/2013

Significado da Quaresma


Quaresma é o período de quarenta dias que antecede a Páscoa, festa máxima do cristianismo, na qual celebramos a ressurreição do nosso Salvador Jesus Cristo, a qual é a garantia da nossa ressurreição. Este período é um dos mais antigos no calendário litúrgico da Igreja, pois os cristãos, muito cedo, entenderam que a celebração da Páscoa precisava de um período especial de preparação.

Os cristãos foram muito felizes quando decidiram que este período seria de quarenta dias, afinal o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, ao iniciar seu Ministério entre nós, foi levado pelo Espírito de Deus ao deserto, onde permaneceu por quarenta dias e quarenta noites sendo tentado pelo diabo (Mateus 4.1,2). A Ascensão de Jesus aconteceu quarenta dias após a sua ressurreição (Atos 1.3). Quarenta dias também foi o período do Dilúvio na época de Noé (Gênesis 7.1-12). Moisés, quando conduzia o povo de Israel do Egito para Canaã, subiu ao Monte Sinai e lá permaneceu durante quarenta dias (Êxodo 34.28).

O número quarenta tem um significado especial nas Escrituras Sagradas porque quatro é o número da criação de Deus, da qual todos nós fazemos parte (quatro pontos cardeis: Norte, Sul, Leste e Oeste). Assim, o número quarenta mostra que Deus não desistiu das suas criaturas, apesar do pecado ter entrado no mundo. O Dilúvio foi um período de aparente destruição, mas essencial para a continuação da vida humana na face da terra, através da família de Noé. Quando Moisés permaneceu quarenta dias no Monte Sinai, Deus estabeleceu uma aliança com o povo de Israel na qual ele declarou ser o seu Deus que conduziria o povo pelo seu caminho e finalmente o salvaria. Ao permitir que Israel peregrinasse ao longo de quarenta anos no deserto, Deus estava preparando o povo do qual nasceria o Messias, Jesus Cristo, o Salvador de toda a humanidade. Quando Jesus foi levado ao deserto, permaneceu lá ao longo de quarenta dias justamente para mostrar ao inimigo que ele libertaria a criação das suas garras malignas. E finalmente, quando Jesus subiu aos céus, quarenta dias após a sua ressurreição, foi para guardar o lugar que ele conquistou e tem preparado para todas as criaturas humanas que crêem nele como seu Salvador (João 14.2,3).

Quaresma, portanto, é um período especial para meditarmos sobre o grande amor de Deus, que não desistiu de nós. Pelo contrário, veio ao nosso encontro através de seu Filho Jesus Cristo e nos resgatou a preço de sangue.

Que ao acompanhar os passos de Jesus em direção ao Calvário nos lembremos sempre que ele fez isto porque Deus ainda tem propósitos eternos para cada um de nós, suas amadas criaturas.

Abençoado tempo de Quaresma!


Pr. Geraldo Walmir Schüler
2º Vice-Presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil