01/03/2012

Estudo indica que percepção da religião pode ser influenciada por games


fonte: Gospel Prime

Nos últimos anos, a indústria de videogames tornou-se uma parte importante da cultura jovem. O aumento de popularidade e uso da tecnologia avançada permitiu que os desenvolvedores inserissem cada vez mais detalhes e nuances nas histórias de seus jogos. Aos poucos, muitos desses games começaram a incorporar a religião como um aspecto chave para seu enredo.

Greg Perreault, estudante de doutorado em Jornalismo  na Universidade do Missouri , fez um estudo sobre como muitos jogos da nova geração equivalem religião e violência em suas  narrativas. Perreault apresentou suas descobertas durante a Conferência sobre Religião Digital, realizada no Centro de Mídia sobre Religião e Cultura.

Perreault examinaram cinco jogos recentes que trazem elementos religiosos claros em sua narrativa. Os games em questão foram “Mass Effect 2″, “Final Fantasy 13″, “Assassins Creed”, “Castlevania: Lords of Shadow” e “Elder Scrolls: Oblivion”. Perreault descobriu que em todos estes jogos a religião está associada à violência e a problemas.

“Na maioria desses jogos, houve uma forte ênfase em “Cavaleiros Templários e os motivos dos cruzados”, disse Perreault. ”Não era enfatizado apenas o lado violento da religião, mas em cada um desses jogos a religião criou um problema de que o personagem principal tem de superar. Seja um confronto direto com fanáticos religiosos ou sendo assombrado pela culpa religiosa”.

A conclusão de Perreault sobre a relação entre violência e os games é dúbia: “Não parece que os desenvolvedores estão tentando atacar propositadamente a religião organizada nestes jogos. Acredito que eles estão apenas usando a religião para criar ‘pontos de virada’ estimulantes em seus roteiros. Se você olhar para os jogos, verá que a maior parte deles envolve alguma forma de violência, porque violência é conflito e conflito traz emoção ao jogo. A religião parece ser associada à violência, porque isso contribui para uma narrativa mais atraente”.

Em Assasin’s Creed, por exemplo, o vilão a ser combatido é justamente a Igreja Católica. No passado, jogos como Diablo foram abertamente criticados por lideranças religiosas por vulgarizarem ensinamentos espirituais. Neste game,  o jogador tem de ir ao inferno enfrentar demônios com armas e pistolas.

Traduzido e adaptado de God Discussion

6 comentários:

  1. Guilherme Colares - 202

    O motivo de os jogos influenciarem a "reviravolta" na religião não tem nada haver com o que crêr e o que não crêr, seria a opinião de cada. Ser influenciado pelo jogo ou mudar as minhas atitudes por causa de um jogo seria mais um motivo de tirarem os jogos violentos do mercado. Falta de consciência quem é influenciado e age de acordo com eles, exemplo é o Bully que tentaram ou até mesmo tiraram de mercado porque se tratava de um garoto que estudava em uma escola de turno integral que fazia e acontecia na escola, batendo em zeladores, faltando aula, estorando fuguetes e outras coisas. Então seria uma falta de consciência ser induzido pelos jogos.

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  2. Acredito que a pesquisa foi feita por um leigo, que não possui muito entendimento da indústria dos jogos eletrônicos. Os jogos citados buscam realidade misturada com fantasia, e não dão nenhum tratamento especial para religião. Ela simplismente faz parte da humanidade, e na minha opinião, atrapalha muito a evolução da mesma. Há muitos outros temas retratados no jogo com muito mais ênfase, e a pesquisa foi relacionada simplesmente à religião.

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  3. Acredito que esta pesquisa pode ter sido feita de uma maneira superficial encima do enrredo dos jogos citados nesta postagem porque, as histórias dessas franquias de muito sucesso, misturam a realidade com a fantasia, marcada na industria de videogames hoje em dia, olhar só de ponto de vista religioso não ajuda só a ver esse inrredo, na época como a do Assasin’s Creed a igreja tinha suas falhas e corrupção, agora não podemos esquecer que isso é um jogo, a influencia dele na visão religiosa é irrelevante, os jogos alem de terem classificação etaria, os jogos assim como um filme apresenta uma historia ficticia e fantasionsa e não deve ser levada como verdade sobre a historia.

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  4. Augusto Pellizzaro(203) :
    Sim, pode. É errado dizer que não. Assim como tudo que vemos quando somos menores e estamos em fase de desenvolvimento de carater e personalidade, naquela fase em que estamos decidindo o que achamos certo e errado sabe? Tudo influencia e isso é fato. A pesquisa em sí é equivocada pelo fato de todos os jogos citados serem direcionados a um publico adulto, a um publico com opiniao formada. A falha mesmo esta no nosso país e em muitos outros que permitem que crianças de 10 anos joguem esse tipo de jogo e depois disso,os proprios pais... tem que ter consciencia, pq da mesma forma que ver um filme pode influenciar no comportamento futuro da criança, um jogo tambem pode. E não venha com aquela que jogos nao influenciam, "já viu criança soltando hadouken por ai?" talvez nao influencia vc, mas quantas vezes vc já viu uma criança brincando de Dragon Ball soltando Kamehameha por ai? Poisé... Tem que ter consciencia, e tambem levar em conta... Por que será que a igreja e a religiao é tao retrata como "vilã" desse jeito? Vamos dar uma olhada no passado que talvez a gente ache a resposta, bem... nem precisa ir tão longe.

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  5. Essa pesquisa provavelmente não agrupou todos os tipos de jogadores.
    Acredito que os temas relacionados à religião não influenciam as pessoas, cada um tem uma fé e não vai mudar por causa de um jogo. No caso de Assassin's Creed, o inimigo NÃO é a religião católica, mas sim uma organização secreta que utiliza da religião para dominar o mundo. Os herois do jogo são cristãos.

    Gustavo, João Vitor
    Turma 103

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  6. Nós acreditamos que, como o próprio texto diz a violência não busca influenciar o jogador a se tornar violento na vida real, mas sim, tornar o jogo mais dinâmico e divertido. Claro, existem casos em que pessoas que jogam esse tipo de jogo venham a tornar-se agressivas, mas isso são casos particulares, onde essas pessoas possuem problemas (psicológicos, ou na família, ou no meio em que vivem). E quanto a religião, os jogos se passam em épocas antigas, ou em mundos paralelos, ou seja, a realidade do jogo é outra.

    (Steffan Bernard e Bruno de Almeida - turma 103)

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